Bahia discute parceria com Instituto Ana Marcela para desenvolvimento de natação em águas abertas

O Esporte Clube Bahia segue avançando na implementação do projeto Bahia Olímpico. Na última terça-feira, 26 de março, o presidente Emerson Ferretti se reuniu em São Paulo (SP) com Ana Patrícia e George Cunha, gestores do Instituto Ana Marcela e pais da campeã olímpica e mundial que dá nome à organização sem fins econômicos.

O encontro, do qual também participou o conselheiro deliberativo do Bahia Paulo Adriano Seixas, teve como objetivo discutir a possibilidade de firmar parceria entre ambas as entidades, para o desenvolvimento de natação em águas abertas.

Há cerca de dois anos, o Instituto Ana Marcela, por meio de convênios com prefeituras, clubes e associações, atende crianças e adolescentes em idade escolar que desejam aprender a nadar. No ensino do esporte, é aplicado um procedimento técnico específico, o método Ana Marcela.

“Eles têm o material humano, que são os alunos, e nós temos a marca do Clube, então, o que a gente quer é unir forças a fim de estimular e potencializar o trabalho social e esportivo já desenvolvido por eles na natação em águas abertas”, explicou Emerson.

Mais sobre a modalidade — A inclusão da natação em águas abertas, antiga maratona aquática, nas Olímpiadas foi anunciada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2005, e sua estreia aconteceu em 2008, nos Jogos de Pequim.

O marco representou o reconhecimento da importância e do destaque que as disputas de natação em águas abertas tinham ganhado em vários países no mundo, a exemplo do Brasil.

Nessa modalidade, o intuito é percorrer, em mares ou rios, determinada distância — 10 quilômetros, no caso de competições olímpicas e pan-americanas — durante o menor tempo possível.